Na década de 1960, o cenário global encontrava-se extremamente polarizado entre os Estados Unidos da América e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, que disputavam áreas de influência ao redor do mundo. A Guerra Fria moldava as dinâmicas políticas internacionais, fomentando revoluções e conflitos em países periféricos, enquanto as superpotências evitavam um embate direto.

A busca incessante por superioridade, tanto no campo bélico, com o desenvolvimento de armamentos nucleares, quanto no científico, com a exploração espacial, agrava as tensões entre as nações. Em 1962, essa rivalidade culminou em uma grave crise: a detecção de silos de mísseis nucleares soviéticos em território cubano por aeronaves americanas, a poucos quilômetros do território dos EUA.

O governo do presidente John F. Kennedy interpretou essa ação como uma ameaça direta à segurança nacional, suscitando a possibilidade de uma retaliação militar contra a União Soviética. A perspectiva de um confronto nuclear iminente gerou temor global, enquanto a mídia acompanhava ansiosamente os desdobramentos da crise com uma pergunta angustiante: será este o início do fim da humanidade?

Nesse contexto de tensão extrema, o Conselho de Segurança das Nações Unidas foi convocado com urgência para mediar as negociações, promover o diálogo entre as partes envolvidas e evitar que a Crise dos Mísseis de Cuba resultasse em um conflito de proporções catastróficas.

Portanto, senhores delegados, o futuro da humanidade está em suas mãos. Cabe a vocês garantir que a diplomacia triunfe sobre a guerra, preservando milhões de vidas e assegurando, a todo custo, a paz mundial.